Publicado em 01/09/2010 ás 18:15:47
Guilherme Macedo - Esporte Candango
O Brasília terminou a fase como primeiro colodado do seu grupo com nove pontos ganhsos
Antes mesmo da bola rolar para a segunda fase da Série D, o Fluminense já tem uma prévia das dificuldades que vai enfrentar pela frente. O primeiro grande desafio é obter informações do até então desconhecido Brasília/DF, pelo menos do grande público esportivo. Mesmo sendo o clube mais velho do Distrito Federal, está longe das paradas de sucesso, ou seja, tem pouco acompanhamento da mídia especializada, que destina maior parte do tempo a cobrir outros times como Gama e Brasiliense. Com poucas informações o treinador Luiz Carlos Cruz vai armando o Fluminense para conseguir logo um bom resultado na primeira partida que acontece no próximo domingo no Jóia da Princesa.
Faltando pouco mais de quatro dias para o primeiro confronto entre Fluminense e Brasília/DF pela segunda fase do Campeonato Brasileiro da Série D, ainda não se tem muitas informações do adversário do tricolor feirense. Embora o clube seja o mais antigo do Distrito Federal, não tem o acompanhamento constante da mídia especializada, o que dificulta muito o trabalho de coleta de informações sobre o time candango.
Apesar da dificuldade, o técnico Luiz Carlos Cruz, já possui algumas informações do adversário. “Como já trabalhei no Distrito Federal tenho alguns amigos que nos ajudam passando algumas coisas. È bom conhecer o adversário saber seus principais jogadores, a forma como atua para que surpresas sejam evitadas. O trabalho de coletar informações é difícil, mas necessário e importante para que dê tudo certo”, salienta.
Mesmo sendo o clube mais velho do DF, a cobertura maior da imprensa vai para as equipes do Gama, atualmente disputando o Campeonato Brasileiro da Série C, e do Brasiliense, que está na Série B. Coincidentemente, o momento de ambos é ruim nas duas séries: faltando duas rodadas para encerrar a fase classificatória, o Gama luta para fugir das últimas posições na Série C evitando assim o rebaixamento para a Série D no ano que vem. Já o Brasiliense, no momento 16º colocado na classificação da Série B e luta não entrar na zona de rebaixamento.
A falta de apoio do Brasília não se restringe só a mídia: reflete também nas arquibancadas, onde a presença de público em seus jogos é diminuta, com média de 50 torcedores por partida e mesmo tendo se classificado como primeiro colocado da sua chave com nove pontos, dos clubes classificados, foi um dos que apresentou pontuação mais baixa na classificação geral. Pontuação semelhante foi verificada somente no grupo 3, onde Guarany/CE e Sampaio Correa se classificaram com noves pontos respectivamente.
Se as informações são escassas, os jogadores são completamente desconhecidos do público baiano. Alguns dos seus atletas têm nomes poucos comuns no futebol, a exemplo do goleiro Osmair; do zagueiro Cacareco e dos meias Zé Ricarte, Iron e Claudionor . Os principais jogadores do time comandado pelo treinador Marquinhos Carioca, são os atacantes Marinho e Tiago Silva, ambos artilheiros do time, cada um com dois gols. A base do time é a seguinte: Osmair; Adriano Paraná, Cacareco, Fagner e Piu; Zé Ricarte, Iron, Claudionor e Gauchinho; Marinho e Tiago Silva.
