Luiz Paolilo Filho: "clubes fundadores precisam ter direitos preservados"
A Copa Nordeste já está chegando na reta final da sua fase classificatória, mas um assunto ainda promete gerar polêmica: o rebaixamento do último colocado para a edição do próximo ano. A medida está inclusa no regulamento da competição deste ano, mas alguns clubes pretendem impedir que isso de fato venha a acontecer.
De acordo com o regulamento da competição – disputada por 15 clubes – aquele que terminar como último colocado não disputa o Nordestão no ano seguinte e a sua vaga será ocupada por uma agremiação do seu Estado, que tenha obtido ótima classificação no certame local. Porém, clubes como Sergipe, Confiança e Botafogo já estão fazendo gestões junto a Liga do Nordeste para que esta medida não seja levada adiante. O Fluminense também se mostra contrário a esta situação.
De acordo com o presidente Luiz Paolilo Filho, desde as primeiras reuniões, o Fluminense foi um dos poucos clubes que se posicionou contra o rebaixamento. “A competição está retornando agora e ainda precisa ser melhor ajustada. Por isso, o nosso entendimento é de que o campeonato se estruture e dentro de dois ou três anos sejam criados mecanismos para acesso e descenso. Se um dos clubes for rebaixado agora vai acarretar uma série de prejuízos piores que o técnico, como crises financeiras, pois todos são fundadores e precisam ter seus direitos preservados”, afirma.
Amanhã, em Salvador, vai acontecer uma reunião entre os presidentes das federações nordestinas e os dirigentes da Liga, quando vários assuntos serão tratados. “Com certeza este será um dos principais. Mas existem outros itens a serem discutidos, como a adequação do calendário em relação aos estaduais. A idéia é que no próximo ano, o certame aconteça da mesma forma que foi em 2001 e 2002, quando teve um grande êxito e nós estamos confiantes quanto a isso”, destacou Luiz Paolilo Filho
