O goleiro Aloísio vem tendo um bom desempenho no Fluminense, na Copa do Nordeste. Durante as partidas vem se destacando com defesas importantes e que em determinadas situações têm salvado o Touro e garantido bons resultados. A performance regular é fruto de um árduo trabalho feito pelo preparador de goleiros Fábio Freire, que no dia a dia treina de forma intensa com os outros dois profissionais – Tigre e Gil – que também estão à disposição do treinador Ubirajara Veiga.
Como goleiro profissional, Fábio atuou durante 14 anos. Passou por muitas equipes dentre elas: ASA e CSE/AL; Catuense/BA; Guarany/CE e Nacional/PB, onde encerrou a carreira em 2003. “Tanto tempo convivendo com o futebol, me fez pensar muito e decidir que quando encerrasse meu ciclo dentro de campo, continuasse passando meus conhecimentos para os atletas, no sentido de forma novos goleiros”, explica.
Como preparador de goleiros, Freire começou no próprio Nacional/PB em 2003 e passou por outras equipes como o ASA e Igaci/AL, além de Luziânia/DF e Santa Rita/AL, onde trabalhou com o treinador Ubirajara Veiga. “Este é o terceiro clube que tenho oportunidade de trabalhar com ele, com quem fiz uma boa parceria e espero que aqui possamos colher bons resultados e, quem sabe, conquistar títulos”, disse.
Fábio Freire está trabalhando com o trio de goleiros – Aloísio, Tigre e Gil – pela primeira vez. “O Aloísio, eu já conhecia porque ele tem muita experiência e passagens por vários clubes. Já o Tigre e o Gil estou tendo oportunidade de trabalhar agora e está sendo uma boa experiência porque todos são bons goleiros. Hoje, se o Aloísio não puder jogar,por qualquer contratempo, quem entrar vai substituir a altura”, garante.
O trabalho do treinador de goleiros atinge a todos os aspectos dos atletas. “Nós trabalhamos os fundamentos, como agilidade, flexibilidade e reflexo, além da parte física e psicológica, pois estes são elementos básicos para que o jogador vá para campo bem. Goleiro é uma posição de muita responsabilidade porque uma falha dele pode comprometer tudo em termos de resultado e até mesmo de esquema de jogo. Por isso treinamos muito para que nenhum dos requisitos fique deficiente”, explica Fábio Freire.
Para o profissional, o trabalho só terá grandes resultados se todos estiverem bem. “Tem o titular, mas os outros também são trabalhados da mesma forma,sem nenhuma descriminação porque a gente sabe que o futebol é dinâmico e de repente, se surge uma oportunidade, que entrar vai corresponder sem problemas”, afirma Fábio Freire.
Na opinião de Freire, a preparação de goleiros mudou muito da época em que começou até hoje. “Principalmente os recursos que os profissionais dispõem hoje para trabalhar e isso nós temos buscado levar para os clubes onde trabalhamos, além de estar sempre estudando acompanhado a evolução das técnicas e das formas como se trabalha”, avalia.
Fabio Freire acredita que no geral, o nível dos goleiros brasileiros é um dos melhores do mundo. “Acompanhando jogos, até mesmo os da Copa do Mundo, podemos afirmar que hoje os nossos goleiros em nenhum aspecto deixam a desejar. Estamos no nível dos melhores e o exemplo está aí: o Júlio César,para muitos, é considerado como o melhor goleiro do mundo”, pondera.
