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Presidente Tom desabafa em programa de radio

Publicado em 03/05/2020 ás 12:59:32

O presidente Ewerton Carneiro, em entrevista ao programa Tudo de Esportes da radio Cidade na manhã deste domingo, falou sobre a situação atual do Fluminense. Com a parada do campeonato Baiano o número de sócios torcedores caiu consideravelmente. Cerca de 50 torcedores deixaram de contribuir mensalmente. As receitas dos sócios giram em torno de 4 a 5 mil por mês, porém as despesas fixas são 20 mil. A torcida tem que fazer sua parte. “Se nós queremos um clube forte temos que ajudar”, afirmou Tom.

Foi feito um planejamento para o campeonato e pós-campeonato, mas com essa pandemia as coisas desandaram. Alguns patrocinadores deixaram de contribuir e outros até sustaram os cheques. O Fluminense iria alugar o CT para o Barcelona do Nordeste disputar a série B do Baiano e isso iria render 60 mil para o Fluminense, mas com essa situação ninguém sabe como vai ficar a série B.

Na entrevista o presidente Ewerton Carneiro também falou da cobrança de algumas pessoas da imprensa da cidade que não ajudam o Fluminense e querem cobrar do presidente Tom, inclusive escondendo os erros do passado. Diretorias anteriores deixaram os clubes às traças com muitas ações trabalhistas. O presidente afirmou que todos os dias toma conhecimento do desdobramentos de várias ações trabalhistas no Fluminense. Em 2018, foi o ano em que mais cresceram as ações. Acrescentou que, inclusive, o clube tomou várias revelias nesse período. O clube perdeu o  Profut, pois a diretoria anterior fez um acordo na justiça e não cumpriu. Além disso os bens do Fluminense estão sendo penhorados.

O presidente Tom também foi questionado sobre o terreno do Rio Jacuipe e afirmou que deixaram invadir o terreno por questões políticas. A diretoria esta tentando que a prefeitura desaproprie o imóvel e indenize o clube pela invasão. O presidente Tom vai se reunir com o prefeito Colbert também para tentar fazer uma parceria com o clube, pois o fluminense pode trazer receitas para a cidade.

Tom afirmou que está tentando ressuscitar o Fluminense. Hoje em dia o salário dos funcionários e dos jogadores não atrasam. Mais de 96% das rescisões estão em dias, coisa que não acontecia nos anos anteriores. Além disso, os depósitos do FGTS e INSS estão em dias.  Para Tom é na base da legalidade e da transparência que a gestão dele vai fazer um Fluminense forte. O time está tendo transparência do que entra e do que sai. A prestação de contas será entregue conforme os prazos do estatuto, mostrando para todos a situação do clube.

O presidente também foi questionado sobre o retorno do campeonato baiano e falou que sendo o campeonato Baiano encerrado o Fluminense vai brigar para que as vagas na Copa do Brasil, Copa do Nordeste e Série D sejam estabelecidas observando-se o Ranking Nacional de Clubes. Se a Federação Baiana quiser que o campeonato retorne isso somente será possível se ela bancar as despesas, pois não só o Fluminense, mas todos os times do interior, estão sem condições financeiras de voltar ao campeonato, já que nenhum clube teve culpa dessa parada do campeonato.