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Crônicas Apissianas - Apresentação

Publicado em 07/02/2020 ás 10:30:32

 

Crônicas Apissianas - Apresentação

Só a leitura nos salva da ignorância!

Começamos a escrever essas crônicas a partir do desejo de juntar duas paixões. A primeira por esse gênero da literatura, uma forma pré-histórica de leitura curta, que mal consegue sobreviver nesses dias de zaps e instas. A crônica é um estilo fortemente brasileiro, e por isso mesmo, alguns dos maiores mestres homenageavam a maior paixão nacional, o futebol. De Davi Coimbra a Luis Fernando Verissimo, craques das letras se dedicaram a esse formato e tema. Desses o maior destaque é sem dúvida Nelson Rodrigues, de quem somos eternamente admiradores tanto do estilo como da temática, ainda que em polos diferentes politicamente.

A outra paixão é o Fluminense de Feira. Clube que passei a amar no dia que entrei pela primeira vez no estádio, o Jóia, para ver Flu x Flu, Feira x Rio, pelas mãos de um primo, Gaspar Oliveira. Após algum tempo como torcedor meio relapso, voltamos a partir de 2006 a acompanhar o Touro mais de perto e, numa noite qualquer de 2009, ouvindo pelo rádio um jogo do Flu em Alagoinhas, mas contra o ECPP (o Flu tinha tido uma punição de perda de mando de campo), bateu a vontade de escrever. 

De lá prá cá, são mais de dez anos de crônicas escritas com uma frequência absolutamente irresponsável, que se guia pelo sabor da paixão com o time. Houve anos de crises, outros de juras de amor, e, como todo relacionamento, tentamos sempre recomeçar. Houve também diferentes hospedagens digitais até chegar ao modelo de página do facebook. 

Desse modo, essa é uma nova tentativa de recomeço, tendo as crônicas vinculadas ao site do clube de forma oficial, o que muito nos honra e orgulha. Cabe assim, um agradecimento a vários membros do Conselho Deliberativo, da Diretoria e do Conselho Fiscal, por permitir que essas coisas aconteçam no clube. Em especial a dois incentivadores das crônicas, Samuel e Cohim, (com certeza cometendo alguma injustiça com outros), bem como a todos que gastam uma parte de seu dia pós jogo para se entreterem com estes singelos escritos, que buscam fazer relembrar os jogos e também juntar fragmentos de memória afetiva com citações e transcrições absolutamente respeitosas de livros, músicas e poesias. 

As crônicas passarão a ser publicadas aqui no site simultaneamente à página do facebook e fica aqui um link para acessar as demais crônicas da fase facebokiana. 

PS: O mantra ÊÊÊÊÊ Touro Incantado e Aruá, ê Touro, quem haverá de pegar? É um plágio “homenagioso” da música Boi Encantado, do mestre Elomar Figueira de Melo, conquistense, mas, antes disso, menestrel do sertão. A música fala sobre a lenda do Boi Aruá, um boi encantado que não havia vaqueiro que conseguisse pegá-lo. Eu li o livro no primário, a Lenda do Boi Aruá, um conto de Luís Jardim. Mais tarde, Chico Liberato fez o primeiro longa metragem de animação do Nordeste, contando a história (Boi Aruá, 1980), com a música de Elomar na trilha sonora. 

PS2: Ápis é o touro sagrado do Egito, representa Osíris reencarnado. Daí o adjetivo apissianas... 

Cristóvão Cordeiro é professor, engenheiro, torcedor do Flu de Feira e, nas horas vagas, escreve algumas histórias.

 

 

Para ler a Crônica Apissiana do último jogo do Touro contra o Bahia de Feira Clique Aqui

Para conhecer a página "Apissianas - Crônicas sobre o Fluminense de Feira" e ter acesso as crônicas dos outros jogos do Touro Clique Aqui