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Estrangeiros deixam o Fluminense

Publicado em 02/06/2010 ás 13:08:43

 

Jucilene Martins 

Os jogadores Fernando Ojopi, Rolando Barra e Diego Rodallega, que chegaram em fevereiro não chegaram a atuar 

 

 

 

 

Depois de quatro meses apenas treinando, o zagueiro boliviano Rolando Barra e o volante colombiano Diego Rodallega foram liberados do Fluminense. Os jogadores, por conta de questões burocráticas não tiveram a situação regularizada e como não podem jogar, a diretoria no começo da semana resolveu liberar os dois jogadores para que eles retornem aos seus países e prossigam as suas carreiras.

Rolando Barra chegou ao Fluminense junto com seu compatriota Fernando Ojopi e vinham com bons precedentes. Rolando Barra Pinêdo é natural da cidade de Santa Cruz de La Sierra, tem 21 anos, é zagueiro e também joga de volante, se necessário. Começou a carreira no Tchuichui, depois foi para o Oriente Petroleiro e ultimamente esteve no The Strongest. Estava há dois meses sem jogar futebol.

O atacante Fernando Davis Ojopi, também tem 21 anos, é natural da cidade de Santa Cruz de La Sierra e começou a carreira no The Strongest. Depois teve a oportunidade de jogar no Real América, clube da 2ª divisão boliviana e teve um bom desempenho: em 13 jogos marcou 7 gols. Os dois jogadores foram indicados pelo empresário Renato Costa, o mesmo que trouxe o atacante Marcelo Moreno para o Vitória. O volante.Diego Fernando Rodallega  25 anos e já tem uma certa experiência no futebol. Começou a carreira no Palmira Atlético Clube, passou pelo Atlético Familla e pelo América de Cali, todos da Colômbia. Seu último clube foi o Força, agremiação que disputa a Série A-3 do Campeonato Paulista.

Os jogadores começaram a treinar e a viver a expectativa de serem logo regularizados para atuarem pelo Fluminense. O processo, que em princípio parecia ser fácil foi se arrastando durante todo o Campeonato Baiano. Terminou o certame estadual e a situação não se resolveu, mas os atletas demonstraram vontade de permanecer no clube para a sequência da temporada 2010.

A diretoria resolveu continuar com os atletas, mas a situação continuou da mesma forma e depois de uma conversa com os atletas, os dirigentes resolveram liberar os jogadores, que de acordo com informações de fontes ligadas ao clube demonstraram qualidade técnica. “Fizemos o possível, utilizamos até de influência política para tentar resolver a situação, mas foi em vão. Para não prejudicar mais os jogadores e o próprio clube resolvemos adotar esta medida”, justifica Luiz Paolilo Filho, presidente do Fluminense.