Um dos mais atuantes dirigentes esportivo da Bahia – Antônio Pena, morreu na manhã de hoje em Salvador, após passar 15 dias aproximadamente na UTI do Hospital San Raphael tentando se recuperar de um acidente automobilístico que sofrera há poucos dias. O acidente aconteceu no dia 22 de janeiro , quando na oportunidade teria ido socorrer os atletas da base da Catuense, que estavam num ônibus quebrado na estrada, ao retornarem de um jogo em Salvador.

 

Na ocasião, Pena estava em um sítio de sua propriedade e teria chamado mecânico e foram prestar socorro ao veículo quebrado, quando foi atingido por um veículo. Antônio Pena foi um dos grandes dirigentes do futebol da Bahia, com passagens  por Galíciia, Atlético  de Alagoinhas e a Catuense, o primeiro clube-empresa da Bahia fundado na década de 70. 

 

Mesmo com a Catuense na 2ª divisão do Campeonato Baiano, Antônio Pena continuava em atividade dando suporte à divisão de base. Por Feira de Santana e pelo Fluminense, ele sempre teve um grande carinho e respeito e por muitas vezes dizia que tinha muita vontade de ver seu time com uma torcida igual a do Touro do Sertão.

 

Os dirigentes tricolores se mostraram muito sentidos com o passamento de Antônio Pena. “Era um grande amigo que tive no futebol. Sempre tivemos um ótimo relacionamento e todas as vezes que precisamos da ajuda dele, Pena sempre se mostrou disposto. Deixa uma grande lacuna no nosso futebol”, lamentou Luiz Paolilo Filho, vice-presidente de futebol do Fluminense. 

 

Assessor da presidência do Flu de Feira e um dos dirigentes tricolores mais antigos em atividade na Bahia, Aderaldo Costa lembrou de Antônio Pena, como uma das reservas morais do esporte baiano. “Era um homem de muita integridade, muita honestidade, um exemplo de dirigente para muitos. Mesmo sem estar em evidência, ele sempre buscou ajudar a todos dando conselhos, compartilhando a sua larga experiência no esporte, Estamos muito tristes com esta perda”, declarou.